quarta-feira, 29 de junho de 2011

Aceito venda do Coentrao, se . . .

A noticia do Jornal "A MARCA" diz que o Real apenas oferece 15 M + 1 Jogador.

Bem:

Se esse jogador for um destes:

  • Casilhas
  • Ronaldo
  • KaKa
  • Xabi
  • Özil
e suportando parte do vencimento, qualquer valor a cima de 150.000 € era responsabilidade do Real.


OK pode ser.


Unidade benfiquista

"Por que será que quase ninguém percebeu que a derradeira temporada do Benfica foi a terceira melhor da última década? A razão tem muito a ver com a fase terminal do ano competitivo, excepção feita ao triunfo da Taça da Liga. A última imagem é a que perdura? No Benfica, seguramente, foi assim.

Maiores responsabilidades, perante um cenário de interrogações, esperam a equipa de futebol profissional na abertura da nova época. Um bom começo fará esquecer as angústias do ano anterior e só poderá reforçar o alicerce emocional de toda a nação benfiquista. Entretanto, são muitas as alterações. Ponderadas? Importa admitir que sim, importa conceder capital de confiança aos responsáveis directivos e técnicos. Só com a bola a rolar será possível perceber o que valerá o Benfica na nova versão. O defeso fica, por ora, recheado de incidências. Não há unanimidade no universo vermelho, há mesmo algumas vozes cépticas ou mesmo críticas? Fundamental é que, logo que se inicie a competição, nenhum benfiquista enjeite o apoio que a equipa justifica. Um Benfica unido, coeso, determinado, diz respeito a todos, não apenas aos profissionais que servem o Clube. O início da temporada anterior foi sinistro, tantas injustiças vitimaram a equipa e condicionaram o seu comportamento ulterior. O filme não se pode repetir e todos, todos mesmo, têm que perceber quão decisivo é cerrar fileiras e avançar com audácia para uma temporada de sucesso.

A bola não tarda a entrar em movimento. A equipa, essa, é que não pode esperar pelo apoio de todos os associados e simpatizantes. Só vence uma luta árdua quem apaixonadamente lhe empresta toda a convicção, toda a firmeza, toda a vontade."


João Malheiro, in O Benfica

Sem dívidas

"1. Não vi referência em nenhum lado e foi abordado ao de leve na Assembleia Geral da semana passada mas, para mim, foi dos raros pontos positivos daquela noite: o Benfica-Clube nada deve à banca. Zero. O ponto 12 dos 'pressupostos do orçamento', numa das primeiras páginas do documento, afirma: 'Inexistência de gastos com encargos financeiros em consequência do pagamento da totalidade da dívida bancária'. A Benfica-SAD tem um largo (mas julgo que controlado) passivo, mas o Benfica-Clube está a zero. Quando se fazem comparações com os outros, apenas se referem às SAD's, cujas contas são (obrigatoriamente) públicas. E as contas dos clubes e das outras empresas e eles associadas?


2. Ainda sobre a última AG. Houve várias intervenções a contestar a Direcção e o Presidente. Nada que não seja normal num clube democrático como o Benfica sempre se orgulhou de ser. Algumas destas, embora eu não concorde com o seu teor, foram correctas. Outras não estiveram à altura do Benfica. Como não estiveram alguns associados mais jovens, que não souberam respeitar quem estava no uso da palavra. E o Presidente fez mal em responder-lhes directamente. Aquilo era assunto para o presidente da AG, que aliás controlou a reunião de forma muita positiva.


3. A estrutura do futebol do Benfica foi reforçada com a entrada do António Carraça, que ficará próximo da equipa, libertando Rui Costa para funções mais abrangentes (e próximas do presidente Luís Filipe Vieira) e que passam pela contratação de jogadores. Afinal, onde estão todas as divergências de que alguns jornais se fizeram eco ao longo de várias semanas?...


4. Segundo refere a imprensa, o DIAP do Porto está a investigar um alegado jantar entre Pinto da Costa (e os seus habituais amigos) e a equipa de arbitragem do jogo com o Villarreal, noticiado em tempos pelo jornal espanhol Marca. Já se sabe que (desta vez...) o presidente do FC Porto não jantou com o árbitro. Mas, por acaso, dá jeito que o DIAP do Porto, neste caso, investigue...


5. Em Itália, chegou ao fim o processo do Calciocaos (escândalo da viciação de resultados). A Juventus já perdera os títulos conquistados em 2005 e 2006 e o seu antigo director-geral, inicialmente castigado por 5 anos, foi agora irradiado. Por cá, quem viciou resultados ficou impune e ainda é considerado o 'maior'..."


Arons de Carvalho, in O Benfica

Aviso prévio

"Um amigo meu que vê ao longe em matéria de desporto, em geral, e de futebol, em particular, previa um dia destes que as baterias do 'sistema' fossem atestadas novamente contra o Benfica no início do próximo campeonato. Na época finda, foi o que se viu: 3 derrotas nos 4 primeiros jogos do campeonato, cozinhadas porventura em alguma garrida marisqueira.

Para a época que aí vem, o propósito seria idêntico mas com um objectivo bem mais preciso, para além de atrasar o Benfica na pontuação em relação aos emblemas padrinho e afilhados do sistema: tratar-se-ia de desestabilizar a coesão entre a equipa técnica e a liderança e, se possível, levar a uma situação de ruptura. Claro que eu não acredito em bruxas. Mas como elas existem, independentemente da minha crença, fica desde já o aviso prévio. Nós, benfiquistas, estamos de olhos abertos, a prever e a ver as jogadas nos bastidores.

Mudando de assunto, quero daqui desejar as maiores felicidades a Nuno Gomes e que volte depressa e bem ao clube que, como fez questão de declarar a direcção, lhe mantém as portas abertas. A saída de Nuno Gomes, que não me parece ter sido resolvida da maneira mais feliz, foi usada contra o Benfica em certos casos com a mais refinada das hipocrisias. Um sempiterno dirigente federativo, por exemplo, disse mesmo que Nuno «faria falta a qualquer equipa», sendo que há muito que a FPF não sente a falta do jogador na selecção, tendo já mesmo recorrido à compra de portugueses para o seu lugar na loja das conveniências.

Quanto a entradas e saídas espero que se realizem algumas das aquisições faladas e que não se concretizem todas as saídas propaladas. E que o Benfica fique com um plantel capaz de lutar pelo título desde a primeira jornada, jogando o dobro e com elevada nota artística."


João Paulo Guerra, in O Benfica