sexta-feira, 25 de março de 2011

Em casa

"Com razão, alguns jogadores da equipa do Benfica registaram e consideraram, no final do jogo com o PSG em Paris, no Parque dos Príncipes, que tinham «jogado em casa». É assim mesmo: a quase totalidade das equipas portuguesas nunca tem um jogo - a não ser com o Benfica - com 30 mil espectadores nas bancadas. Não falo de 30 mil mirones que vão ao estádio por desfastio ou porque não têm mais que fazer. Estou a falar de 30 mil adeptos, que vão ao estádio para puxar pela equipa, que sabem os hinos e as palavras de ordem, que conhecem os jogadores à distância e puxam pelo seu brio. E se é raro - se é que alguma vez aconteceu - 30 mil num estádio em Portugal a puxar por uma equipa - adeptos próprios, não estou a falar de claques reforçadas - lá fora, então, nunca, jamais, em tempo algum isso acontece, a não ser com o Glorioso Benfica. Como aconteceu recentemente em Paris.
Aliás, estou absolutamente convicto que não exagero se disser que isto não é uma excepção benfiquista falando do Futebol português, como que isto é uma absoluta raridade no Futebol mundial. Admito que um Man United ou um 'Barça' encham um estádio, em qualquer ponto do mundo, para os ver jogar. Mas do que eu estou a falar - e isso só mesmo o Benfica consegue - é de adeptos, não simplesmente de espectadores. E adeptos pelo Mundo fora, que tanto celebram um título fazendo de uma comemoração uma celebração global, como enchem um estádio para puxar pela equipa, isso é com o Grande, com o Único, com o Glorioso Sport Lisboa e Benfica. Cá em casa, ao pé do Benfica, são tudo clubes de bairro. Por mais títulos que comprem no supermercado, como diz o outro."
João Paulo Guerra, in O Benfica

Artur Agostinho, bom exemplo

"Artur Agostinho era, para além de um óptimo profissional, uma daquelas pessoas que irradiavam simpatia e boa disposição.
Vivia a vida e tinha prazer em vivê-la. Sportinguista, fazia do amor ao seu clueb um lugar de tolerância e respeito pelos adversários. A paixão pelo seu Sporting, sendo muito grande, não foi nunca algo que o limitasse nas amizades, nas análises e no fair play.
Em finais de Janeiro último, na Gala do Eusébio, rodeado por benfiquistas, soube com humor e rara sagacidade encher uma plateia de sorrisos e gargalhadas com a sua singular forma de comunicar. Mostrou como se pode ter escolhas, ter opções e não fazer delas nem um dogma nem uma doentia obsessão. Com a morte do motorista do Leão da Estrela, morreu um exemplo cada vez mais raro de civismo e cidadania.
Artur Agostinho será eternizado pela obra mas também ou sobretudo pela postura e educação.
Numa sociedade falha de exemplos é muito triste perder os melhores. Este é o maior tributo que posso fazer a alguém com quem privei pouco mas admirava muito.
O Benfica fez na Mata Real uma bela exibição, mas importante é poder jogar dia 7 contra o PSV no pleno das nossas capacidades.
O sorteio das competições europeias - quer nos quatro jogos da Liga dos Campeões, quer nos quatro embates da Liga Europa - apenas tem um duelo de campeões europeus: o Benfica-PSV. Jogo grande pela história e jogo grande pela ambição benfiquista.
Rivalidade doméstica, guerrilhas paroquiais, podem ser necessárias para alimentar o ego de pequenos clubes, mas só grandes jogos e conquistas significativas têm lugar na história que queremos escrever.
Jorge Jesus sabe disso e não irá facilitar naqueles que são verdadeiramente os nossos objectivos. Ganhar títulos. Taça da Liga, Taça de Portugal e dar mais um passo na Liga Europa."
Sílvio Cervan, in A Bola

O país dos cobardes

"Mais uma agressão cobarde, mais um momento de vergonha. Quando li a notícia de que o autocarro do Benfica e o automóvel do seu presidente haviam sido apedrejados, perto da cidade do Porto, só pude lamentar. O lamento pelo futebol, pelo país, pela banalidade com que se perpetra e encara a violência.
Estes actos são extremamente graves, recorrentes e recorrentemente são branqueados. Sabemos todos de quem é a mão escondida que atirou a pedra. Sabemos todos onde está o rosto da cobardia, da violência e do crime. Sabemos também que a impunidade do crime se deve a responsáveis políticos e judiciais que, durante décadas, se demitiram das suas responsabilidades.
Um dia – haverá sempre um dia – os que mais calaram, os que mais contribuíram para este reles estado de impunidade, serão os primeiros a rasgar vestes e a lamentar a tragédia que se adivinha. Caso não haja uma responsabilização clara e objectiva do maior dos responsáveis por esta camorra que mata o futebol e contamina o país, deixaremos as lágrimas do drama e entraremos no sangue da tragédia. Os indícios são claros e só os não vê quem tem algo a ganhar com a manutenção deste insustentável estado de podridão.
Perante mais uma agressão vil, importa que, por parte do benfiquismo, não se caia na tentação de responder na mesma moeda. Seria um erro, pois imediatamente as canetas de aluguer transformariam os verdugos em vítimas. Para aqueles que desesperam com a inoperância de quem tem de zelar pela lei e pela ordem; para aqueles que sentem ser impossível mudar esta cultura reles e suja que agride o futebol… resta confiar na certeza de que o impossível só demora um pouco mais. Mas chegará."
Pedro F. Ferreira, in O Benfica

Objectivamente (Palhaços)

"Enquanto alguns palhaços brincarem com a violência como o têm feito, episódios como os que aconteceram no regresso da comitiva do SLB de Paços de Ferreira, poderão sempre suceder com toda a impunidade!
Esta é a realidade que temos neste momento no País, principalmente na região perto da cidade do Porto, onde se têm registado, com preocupante incidência, actos abomináveis de violência que amedrontam qualquer pessoa!
Pergunta-se se é proibido algum adepto do Benfica, identificado com as cores do Clube, circular livremente pelo Porto ou pelas redondezas da chamada cidade Invicta? Mas não há autoridades neste País?
Também compreendo que não pode colocar-se um polícia atrás de cada energúmeno destes porque, infelizmente, lá por aquela região vão abundando! Mas exige-se que de cada vez que o Benfica for jogar por aquelas bandas que as vidas das pessoas estejam salvaguardadas! Sim, porque por este andamento um dia pode acontecer uma tragédia!
Mas mais importante que a atitude das autoridades é a atitude dos dirigentes do FC Porto, a começar pelo provocador presidente - que constantemente lança achas para a fogueira com discursos inflamados de ódio contra o Benfica - que deviam pensar a melhor forma de refrear os ânimos desta gente que apedreja, insulta e ofende só pelo facto de não vestirem as cores do seu clube preferido!
Da nossa parte, pedimos aos adeptos do Benfica que tenham sempre um comportamento cívico exemplar, isto porque nós somos pessoas de bem e deveremos SEMPRE dar o exemplo."
João Diogo, in O Benfica

Até quando?

"1. O Benfica já não pode ir ao Porto sem que o seu autocarro (e, agora também, o carro do seu presidente) seja danificado. Desta vez foi no regresso de Paços de Ferreira, à entrada da cidade. Culpa da polícia? Certamente alguma, não tanto por não proteger convenientemente os veículos do Clube (será difícil estar em todo o lado), mas principalmente por deixar impunes uma série de elementos reconhecidamente criminosos como, por exemplo, aqueles que há dias agrediram o nosso vice-presidente Rui Gomes da Silva. E culpa, também, de todos aqueles que continuam a bajular o presidente do clube ou a não denunciar os consecutivos focos de incêndio por ele ateados. Até quando? Até onde?
2. Rui Moreira foi, em tempos, forte crítico de Pinto da Costa. Mas, entretanto, vendo que assim nunca chegaria a presidente do FC Porto, mudou de estratégia e passou a elogiá-lo. Pretendeu há dias desculpablizar o seu clube da agressão ao nosso vice-presidente Rui Gomes da Silva, invocando uma série de acções alegadamente praticadas por elementos afectos ao Benfica contra elementos do FC Porto. Admito perfeitamente que alguns benfiquistas se tenham excedido aqui e ali e tenham cometido actos criticáveis. Infelizmente, em todos os clubes, nuns mais, noutros menos, há adeptos desses. Agora, o que nunca vi foi um alto dirigente de um clube (já nem falo em presidente...) vir a público, mesmo entre adeptos seus, regozijar-se a atirar piadas parvas a propósito do mau comportamento de elementos do seu clube para com altos responsáveis de um outro. Gostaria, pois, que Rui Moreira, que tem uma página semanal de A Bola ao seu dispor, comentasse as palavras do presidente do seu clube, em vez de tentar desculpar os energúmenos que agrediram um dirigente e um clube rival e, que pelos vistos até são conhecidos da polícia por actos anteriores.
3. O Benfica está, mais uma vez, nos quartos-de-final de uma competição europeia (afinal, quem dá pontos a Portugal?), após eliminar o PSG. Jogo de muita luta, muito sofrimento mas, também, bastante brilho. E num estádio em Paris 'virado' benfiquista. Estiveram quase tantos apoiantes do Benfica em Paris como adeptos do FC Porto no seu estádio, na passada quinta-feira..."
Arons de Carvalho, in O Benfica

Usurpação de funções!!! Como colocar os cómicos desta país no desemprego!!!

A NOVA:

AS VELHAS:


"No dia seguinte a um concerto dos Guns n' Roses ainda com os míticos Slash e o vocalista Axl Rose no Estádio de Alvalade, um repórter questiona o presidente do Sporting da altura : SOUSA CINTRA.
Repórter : "Sr. Sousa Cintra, que achou ontem de Axl Rose?"
Sousa Cintra : "É um bom jogador mas já temos o plantel fechado.""

Fonte: Cronicas de um chato do caraças...