sábado, 12 de março de 2011

A caminho do Bi-Caneco !!!




Jogo mais fácil do que se pensava, isto apesar de uma 'branca' que podia ter comprometido: a ganhar por 0-2 deixamos o adversário passar para 3-2 !!! Mas felizmente voltámos a 'acordar' !!! E assim estamos nos oitavos-de-final da Taça de Portugal.
Uma nota de agrado para os muitos Benfiquistas nas bancadas...

5ª jornada - Juniores - Fase Final

Diogo Caramelo

Em Portugal normalmente valorizam-se os 'brinca na areia', o Diogo Caramelo em Itália, ou na Alemanha seria de certeza absoluta uma estrela. Em Portugal arrisca-se a passar ao lado de uma carreira!!! É um ponta-de-lança puro, com um invulgar instinto para o golo, não é o mais rápido, não é o mais habilidoso, não é o melhor a jogar de cabeça, não é o mais forte, mas marca golos...!!!

Intercontinental - 2ª jornada



Não é normal perder 2 jogos em 2 dias, mas jogámos provavelmente com as duas melhores equipas do mundo. Hoje ainda por cima tivemos um jogador expulso. Relembro que estamos a jogar sem o César Paulo, e o Diece está sem ritmo. Amanhã vamos jogar com os Tailandeses, é para garantir o Bronze...

Cena bárbara

"Em Portugal, o futebol continua a jogar-se muito fora dos estádios. Joga-se nos cafés, nos locais de trabalho ou nos bancos de jardins. É irrelevante a hora e local mas esses jogos, além do barulho na exposição dos diferentes pontos de vista, nenhum malefício transportam. Pelo contrário, aliviam pressões do quotidiano e ajudam o cidadão comum a atacar com ânimo indefinidamente recuperado os sacrifícios que todos os dias e cada vez com mais violência lhe são impostos. O problema reside nos outros, nos que se jogam em surdina no lodo de obscuros interesses, em nome de princípios abomináveis e com o recurso a procedimentos que uma sociedade civilizada não devia tolerar. Foi prática corrente durante anos. Agressões a jornalistas só porque ousavam ter opinião discordante. Clima de intimidação que a justiça tolerou e deixou que se arrastasse no tempo. Parecia em vias de extinção, ou apenas adormecido, mas não. Mantém-se vigilante e diligente. Ontem, no exterior de conhecido restaurante na cidade do Porto, dois indivíduos encapuzados acercaram-se de Rui Gomes da Silva, vice-presidente do Benfica e por acaso antigo ministro do Governo da República, agrediram-no e avisaram-no para não voltar a dizer mal do Porto/clube. Fizeram o serviço com a destreza de quem revela traquejo a distribuir fruta e disparam dali para fora em viatura conduzida por comparsa que os esperava em ponto estratégico. Tudo feito à luz do dia e na presença de testemunhas. É este o País em que vivemos e é este o futebol que nos querem impor. Pode demorar, mas a verdade há-de triunfar, contra batoteiros, marginais e quem lhes der guarida. Não há lugar para eles. Ou o que se passou nenhuma ligação terá ao futebol... Pois, deve ter sido uma desavença gastronómica..."
Fernando Guerra, in A Bola
PS1: "Comunicado - Um acto cobarde (mais um)
O Sport Lisboa e Benfica lamenta e condena a acção cobarde de que foi vítima o seu vice-presidente Rui Gomes da Silva na tarde de ontem, no Porto.
Actos que anteriores decisões judicias incentivaram e que a impunidade de que alguns parecem beneficiar justificam.
Resistir aos cobardes é um acto obrigatório de todos aqueles que gostam de futebol e que apenas querem que o futebol português seja limpo dos marginais e seus mandantes."
in Site do Sport Lisboa e Benfica
PS2: Muito tem sido escrito sobre este incidente na blogosfera Benfiquista, os apelos têm sido muitos, e quase todos no mesmo sentido. Para que não fique dúvidas, escrevo aqui, que sou totalmente contra qualquer tipo vingança violenta, o Sport Lisboa e Benfica não pode começar a usar as mesmas armas sujas, que os criminosos estão habituados a utilizar. Aliás o patético discurso do Padrinho, só reforça a minha convicção!!! A estratégia da Camorra é incendiar o ambiente para os dois jogos na Luz, que ainda faltam realizar esta época, provocar ao máximo, criar um clima de guerra. Qual é o objectivo? Branquear os ambientes terroristas em Palermo. Se acontecerem agressões a autocarros, bolas de golfe, e outras coisas parecidas em Lisboa, os 'lavadores' profissionais irão usar toda a lixívia para passar a ideia que afinal: 'somos todos iguais'!!! O Benfica nada ganhará com vinganças, bem pelo contrário. Eles são especialistas, nasceram na lama, vivem na lama, e vão morrer na lama, dificilmente o Benfica 'vencerá' este tipo de conflitos!!! Existem outras formas de luta, não podemos cair na armadilha que está a ser montada com muita premeditação...!!!


Escutemos

"“O Benfica pensa que está acima da lei” – diz Pinto da Costa. O presidente do FC Porto puxa os seus galões de líder do campeonato, com 11 pontos de avanço sobre o rival, e faz reluzir a ideia de que o Benfica não tem razões de queixa da arbitragem de Carlos Xistra, deixando a sugestão aos árbitros para não marcarem presença nos jogos em que os encarnados joguem na condição de visitantes. Ironicamente ou talvez não, Pinto da Costa coloca-se ao lado das leis, do Sp. Braga, de Alan, de Carlos Xistra, do Roberto e dos árbitros em geral. Faz-se escutar. Quando “cheira a título” no Dragão.
Se o procurador-geral da República já disse, preto no branco, que admite poder ser escutado sem que haja fundamento legal para isso; se afinal Pinto Monteiro nos veio dizer que qualquer cidadão pode ser escutado sem autorização prévia de um juiz, em função de um indício criminal muito forte, as escutas só podem ser tratadas como piada. As pessoas riem-se?! E quem anda a rir-se de nós? Como nada disto é sério, fica a dúvida se a teatralização de Alan não corresponde apenas a mais uma – entre muitas – cenas de palco.
Os “atores” são bons. Para eles, o umbigo é um sinal que fica ligeiramente acima da traqueia, vizinha da Lei, a loura do quinto esquerdo. Os jovens estão à rasca, pagam para jantar, mas são corridos a pontapé. Metem bola em tudo, não é? Os jovens, está visto, é que andam a teatralizar, mas como é Carnaval, não faz mal, ninguém leva mal. E porque estamos na época do burlesco, se Jesus se antecipou ao rebuliço das matrafonas do Funchal, perdão, de Torres Vedras, é porque estava escrito nas estrelas. Pinto da Costa lembrou-se logo da Úrsula Menor, perdão, mil perdões, da Estrela Polar e, para muitos, nesta cena, derrotando os contestatários do guião, fez todo o sentido a entrada em cena do “arcanjo” Gabriel. Que não, diziam os guionistas do contra, favoráveis à entrada de Vieira. Porque a um presidente responde-se com um presidente. Porque, segundo eles, já chega esta sensação de que... quem se mete com o Pinto, leva.
Há os homens da luta, que ganharam o festival da canção, e há os homens com lata. Campeões da negação e da contradição e da negação da afirmação, numa roda gigante igual à da velhinha Feira Popular. O Mundo parece estar de pernas para o ar, mas o criado-mudo, multiplicado na Liga, não se importa de ficar de cabeça para baixo. Coisas de coreógrafo, que só não entende a colocação do Robertazo entre as velas do altar e os sofás do bordel.
Na República, há um presidente que toma posse e olha para as varizes de Portugal. Uma escandaleira! No Futebol, há dois presidentes, que deveriam morar pelo menos dois andares acima dos presidentes dos clubes, mas, com pose e sem posse, não dizem nada. “O País vive numa situação de emergência social’. A expressão parece corriqueira, mas, em nome da estabilidade (e da farsa), é preciso teorizar sobre o escândalo. Imaginam Madaíl dizer que “o Futebol (português) está em estado de sítio”? Pois não: o futebol, em Portugal, está bem e recomenda-se, porque, afinal, é preciso sorrir. Tudo isto não passa de teatro. Com muita lata e um pouco de... fruta, perdão, luta!"

Desconstrução - O anti-benfiquismo está bem vivo

"O clima de ódio que o Benfica sentiu no Estádio AXA deve envergonhar os responsáveis do Futebol português. A grandeza do “Glorioso” é demasiada para aqueles que nunca deixarão de ser pequenos.
A deslocação do Benfica, na última jornada do Campeonato Nacional a Braga, para defrontar o Sporting local, marcou mais um triste episódio no Futebol português. O clima hostil com que a comitiva e equipa “encarnada” foi recebida na cidade de Braga não deve passar despercebida aos mais distraídos, num Futebol português em que o factor Anti-Benfica demonstra que está cada vez mais assente em certos campos.
Ao contrário do que acontece no Estádio da Luz, em que para além da normal rivalidade entre clubes, o Benfica sempre se honrou em receber bem os seus adversários, é triste que, em pleno 2011, se assista a um “grupo de jagunços” que pretende continuar a cimentar a guerrilha Norte-Sul que por esta altura já devia ter sido erradicada.
Em sintonia com os tristes acontecimentos que marcaram as últimas deslocações do Benfica ao Estádio do Dragão, os nossos atletas foram recebidos no Estádio AXA com arremesso de vários objectos. As imagens televisivas foram claras em dois lances, com Cardozo e Carlos Martins a serem atingidos por uma bola de golfe e uma pulseira, respectivamente, tendo de ser assistidos.
Este é o clima de hostilidade que o Benfica vive no Futebol português há quase três décadas, fomentado por quem sempre quis vencer a todo o custo e para quem os meios justificam os fins. O dia 17 de Abril de 1982 ficará sempre marcado como o início da história mais negra do Desporto nacional, com a tomada de posse do primeiro mandato de Jorge Nuno Pinto da Costa.
Cedo a dupla de Pinto da Costa – José Maria Pedroto inflamou o ódio do Porto em relação ao Benfica e a Lisboa. Os campeonatos começaram a ser realizados em circunstâncias envoltas em polémicas, com maior vigor desde 1985. O “Sistema” nasceu e, década a década, foi criando condições de privilégio ao FC Porto a quem o mérito pelas vitórias esteve sempre assente em decisões fora dos campos.
Satelização e clima de ódio
Por tudo isso, inevitavelmente qualquer balanço sobre a equipa da Luz, época após época, obriga-nos sempre a falar, pela negativa, da arbitragem, pois o processo de 'desconstrução' não altera a sua essência. Esta temporada, devido ao facto de o Benfica entrar em campo como Campeão Nacional, as dificuldades cedo se fizeram sentir. Em especial no que diz respeito à má avaliação dos lances decisivos, quer a nível disciplinar, quer a nível técnico, que nos sonegam pontos e beneficiam, estrategicamente, o FC Porto.
A estratégia de Pinto da Costa em controlar as várias equipas do Campeonato Nacional, colhendo naturais benefícios, passou sempre nos últimos anos pela satelização de vários emblemas com a colocação de um elevado número de atletas emprestados. Nada de novo. A novidade tem sido nas últimas épocas a colocação de treinadores ligados ao FC Porto noutras equipas. Como exemplo, Domingos Paciência no Sporting de Braga ou Jorge Costa, na época passada, no Olhanense, que têm claramente como missão cimentar o clima de ódio nos seus campos na recepção ao Benfica.
Como se não bastasse, O Futebol português vive ainda momentos críticos com a arrastamento do processo de aprovação dos novos estatutos por parte daqueles que estão habituados a ocupar os lugares da decisão ao longo dos anos e a quem convém que tudo se mantenha na mesma. Caso os novos estatutos não sejam aprovados, todos os clubes, inclusive a Selecção lusa, estarão impedidos de disputar competições internacioanais.
TAMBÉM NAS MODALIDADES
Infelizmente, o clima de ódio que a equipa de Futebol do Sport Lisboa e Benfica sente regularmente em várias deslocações ao Norte do País é também vivido pelas diversas modalidades do Clube. O Hóquei em Patins, o Voleibol e o Futsal são disso exemplos, com os nossos atletas a sentirem na pele, nos últimos anos, a hostilidade dos adeptos adversários.
Quem não se lembra dos lamentáveis acontecimentos que tiveram lugar em Fânzeres nos últimos anos, com a nossa equipa de Hóquei a ser vítima constante, nas deslocações à casa emprestada do FC Porto, de agressões, cuspidelas do público e até de petardos. Por exemplo, no início da época 2007/08 um petardo rebentou durante o encontro da 2.ª mão da Supertaça António Livramento, em Fânzeres, entre FC Porto e Benfica, originou o abandono do jogador 'encarnado' Pedro Afonso. O Futsal sentiu durante anos um ambiente semelhante no antigo pavilhão do Choradinho nas deslocações ao terreno do Freixieiro, clube com fortes ligações com o FC Porto. Também no Voleibol, o clima que o Benfica tem sentido no Futebol nas deslocações ao Norte se fizeram sentir recentemente. Lembrar que, no passado dia 19 de Fevereiro, o autocarro 'encarnado' foi apedrejado à saída da cidade de Guimarães, após ter vencido o Vitória minhoto.
CASAS VANDALIZADAS
As Casas do Benfica também têm sido nos últimos tempos vítimas de actos de ódio cobarde, que, curiosamente, costumam ter lugar quando o Benfica se desloca ao Norte do País. Gaia, Ermesinde, Braga... são várias as notícias de Casas do Benfica vandalizadas. Recentemente, na deslocação do Benfica ao Minho, para defrontar o Sporting de Braga, a Casa do Benfica em Braga foi mais uma vez vandalizada."
José Pedro Verças e Marco Rebelo, in O Benfica

Até quando?

"Condicionamento do árbitro na semana anterior; violência e intimidação constantes desde as bancadas, com cuspidelas, arremesso de isqueiros, moedas e bolas de golfe, além dos tradicionais cânticos insultuosos; reiteradas provocações dos jogadores em campo, com entradas violentas e simulação de agressões; reacções acaloradas a cada lance, quer no relvado, quer no banco, procurando desestabilizar e desconcentrar a equipa adversária. Tudo isto se viu, uma vez mais, em Braga. Tudo isto configura um autêntico manual de como ganhar um jogo fora das quatro linhas. Tudo isto passou, uma vez mais, impune.
Não é preciso ser muito imaginativo para perceber a que fonte foi o Sp. Braga beber esta forma de actuar. Pode dizer-se que aprendeu depressa, pois, na verdade, o clima que cria a cada visita do Benfica só encontra paralelo no estádio daquele que é o seu principal aliado, e, ao que parece, sua referência espiritual.
Uns, tal como outros, não jogam futebol. Jogam ódio, jogam sentimentos de inferioridade, jogam complexos provincianos, e, sejamos justos, sabem-no fazer na perfeição.
Choca-me particularmente o que se passa nas bancadas. Não se trata de atitudes individuais. É sim uma cultura de clube, arquitectada e interpretada por gente sem nível. É algo que nada tem a ver com desporto, e a que urge pôr fim. Há seguramente adeptos do Sp. Braga (bem como do FC Porto), que não se revêem neste tipo de atitudes. Lamentavelmente não tenho a certeza de que ainda os possamos tomar como regra. Mais do que um problema futebolístico, há aqui um problema social, cultural e de polícia.
A comunicação social não está isenta de culpas. Por medo ou subserviência, confunde isenção com branqueamento, e continua a tratar como entidades de bem, clubes que, mau grado a sua história, se assemelham hoje a bandos odientos de párias e malfeitores. Será preciso que uma bola de golfe atinja mortalmente um jogador para que isto termine? A cada deslocação ao norte, vou perdendo a esperança que as coisas se modifiquem de outro modo."
Luís Fialho, in O Benfica

Mascarada

"Alguma vez teria de ser. Alguma vez o Benfica iria interromper a série impressionante de vitórias que fizeram do Glorioso a melhor equipa de futebol do mundo durante o mês de Fevereiro, na cotação da Federação Internacional de História e Estatística do Futebol. Alguma vez teria de acontecer. O que custa é que tenha acontecido como aconteceu. O Benfica perdeu em Braga e a derrota começou com uma decisão virada do avesso pelo árbitro Carlos Xistra: de uma carga brutal de Alan sobre Javi García, seguida de uma representação teatral de cordel do ex-portista e do seu treinador, Xistra tirou da cartola um vermelho directo para o benfiquista e um livre que deu o empate aos de Braga. Depois, foi só questão de fazer 'vista grossa' a mas umas quantas brutalidades, e de exibir mais uns cartões para condicionar a actuação da defesa do Benfica no jogo, e a formação da equipa na próxima jornada. Bem sabemos que tudo se passou no domingo de Carnaval mas a mascarada foi excessiva.
Mas neste jogo, para além da arbitragem, merece referência o comportamento de parte do público afecto ao Sporting de Braga: vários foram atingidos durante o encontro com bolas de golfe, criminosa, cobarde e impune prática que chegou a Braga. Estamos cá para ver o que vai resultar para os donos da casa do que o árbitro escrever no relatório a esse respeito. Mas o mais provável é que não aconteça nada. No Futebol, dominado pelo Sistema, banalizaram-se todas as formas de mentira e até de hooliganismo. Pois, se durante o jogo, sem que alguma vez tivesse uma palavra de condenação das agressões vindas da bancada, um comentador da TV galhofou com a situação dizendo que com tantas bolas de golfe no relvado aquilo parecia um masters!"
João Paulo Guerra, in O Benfica

Xtrema

"Tenho a certeza que o António Pedro Vasconcelos não se vai importar com o título da minha crónica, que plagiei do seu último programa no 'Trio de Ataque'. De facto, o xtrema (para os menos atentos, uma conjugação de Xistra+Sistema) parece estar de volta com o objectivo primário de arrumar, definitivamente, o Benfica neste Campeonato. O clima de horror e intimidação que se viveu no pré-jogo de Braga é algo que nos impede de qualificar convenientemente. Luís Filipe Vieira apelidou de 'jagunços' alguns mentecaptos que teimam em continuar a fazer mal ao Futebol português, eu, ao invés, prefiro chamar-lhes 'filhos do sistema', por tudo aquilo que representam e pelas ligações em rede que mantém activa uma célula de combate ao nosso Clube, no Norte do País. Estamos com isto a desculpablizar-nos? Não, claro que não. A minha análise é que o Benfica jogou bem, o suficiente para sair de Braga com mais três pontos e com a 19 vitória consecutiva no bolso, mas estava 'escrito nas estrelas' que a derrota estava iminente. Esta senda vitoriosa amedrontava muita gente, deixava-os inquietos. Colocava em perigo o que estava decidido há muito por certa 'nomenclatura' do Futebol português, - o Benfica não podia ser campeão duas vezes consecutivas - pois isso, poderia colocar em causa a hegemonia (mesmo que falseada) de terceiros. Todos sabemos que quando o Benfica acorda faz estremecer o País. Eles sabem isso. O importante é deixar-nos meio atormentados, com anestesia suficiente que não nos permita reagir convenientemente. Eles bem tentam mas não conseguem calar a nossa voz de revolta e que pugna, sempre, pela razão.
Repito, uma vez mais, que o que se passou em Braga, estava premeditado, ou tudo leva a crer que assim fosse. Carlos Xistra, com os auxiliares de Benquerença, empurrou-nos para fora do Campeonato. A expulsão de Javi Garcia, fruto de uma pressão grosseira e inaceitável do 'banco' do Braga, era algo que nos parecia inevitável. Os foras de jogo que nos impediram ir mais longe, constituíram momentos altos daquela noite memorável. A dualidade de critérios na amostragem de cartões roçou o absurdo e o patético. Ainda hoje me pergunto, como é possível o Braga ter conseguido chegar ao fim do jogo com os 11 elementos em campo? A resposta é fácil e só não vê quem não quer. Razão tinha Jorge Jesus quando disse em conferência de Imprensa que a estrutura do Braga se sentia muito confortável sempre que Xistra era nomeado para os seus jogos. Percebemos porquê. Ao contrário do que outros pensam, ou possam pensar, não andamos a dormir...
Faço sinceros votos para que a nossa prestação na Liga Europa, onde os jogos se costumam decidir dentro das quatro linhas, nos corra de feição e que os franceses do PSG possam sentir na pele, o poderio efectivo de uma grande equipa que põe em pratica um dos melhores 'futebóis' da Europa."
Luís Lemos, in O Benfica