Terça-feira vamos jogar com o Fonte Bastardo na Luz para a Taça, jogo que será concerteza muito difícil. Tendo em conta os resultados e os jogos que observei, os Açorianos do Fonte Bastardo são actualmente o nosso principal adversário, e estão bem encaminhados para jogarem connosco a final do Campeonato!!!
sábado, 5 de março de 2011
Manter as distâncias...
Empatados a 9 jornadas do fim...
Teoricamente as duas equipas têm uma deslocação muito difícil até ao fim do Campeonato, no caso dos Corruptos e já na próxima jornada na viagem ao Pico para defrontar o Candelária. No caso do Benfica, temos que ir jogar ao pavilhão da Oliveirense.
Optei por não ver o jogo de hoje, podia o ter feito, mas não quis me enervar!!! Ainda passei pelo canal, estilo zapping, mas para azar do Benfica, no exacto momento que por lá passei, estava o Filipe Santos a fazer um penalty sobre o Diogo Rafael, obviamente não assinalado!!! Já li aqui, que a arbitragem não teve influência no resultado, até pode ter sido, mas a da primeira volta na Luz, quando o Benfica estava em grande forma, teve muita influência...!!!
No resumo televisivo que vi, as distracções que permitiram o 2º, e o 3º golo aos Corruptos são indesculpáveis, como escrevi anteriormente parece-me que a equipa baixou um pouco o nível, nas últimas jornadas. Mas o campeonato ainda não está decidido, até porque os Corruptos podem perder pontos com equipas teoricamente mais fáceis (como já aconteceu), portanto só temos é que recuperar a forma do início de época, e ganhar, ganhar...
3ª jornada - Juniores - Fase final
Rúben Pinto
Já somos lideres da competição, estamos em igualdade pontual com mais 3 equipas(!!!), mas depois do desaire da primeira jornada, esta classificação merece destaque.
Voltámos a fazer um bom jogo, com boa circulação de bola, muita velocidade, com uma pressão muita alta ('à Jesus'), podíamos até marcado mais. Tivemos alguma sorte no 3º, e 4º golo, mas a vitória nunca esteve em causa. Relembro que esta Naval empatou em Alcochete na jornada anterior!!!
Peso bem medido !!!
O nosso atleta Marco Fortes bateu o recorde nacional no lançamento do Peso, nos Europeus de Pista Coberta em Paris. Com esta marca, 20,34m, qualificou-se para a final, onde terminou na oitava posição. Foi a primeira final, num grande Campeonato que o Marco participou, espero que tenha sido um bom prenuncio para as próximas grandes competições...
Não merecem palmas. Merecem música!
"Começam a escassear adjectivos para qualificar a extraordinária equipa de Jorge Jesus. Mesmo depois de encaixar quase 80 milhões de euros nas vendas de três dos seus principais activos, o Benfica continua a deslumbrar plateias com um futebol maravilhoso. Na partida de Estugarda mostrou, uma vez mais, as suas virtudes, vulgarizando um adversário mais forte do que aparenta, e resolvendo, com distinção, uma eliminatória que chegara a parecer ameaçada.
Frente ao Marítimo protagonizou uma sensacional reviravolta nos últimos instantes, respondendo de forma esmagadora às vicissitudes da partida, conseguindo uma vitória tão sofrida quanto saborosa. Em ambos os casos mostrou um carácter notável, que vai superando, pela força da alma, o desgaste nas pernas.
Dá gosto ver jogar esta encantadora equipa. Sobretudo, quando veste o fato de macaco e parte da humildade para atingir ao esplendor de todo o seu brilhantismo. Lutando por cada posse bola como fosse a última, enfrentando cada duelo individual como se fosse o único, este Benfica vai escrevendo a palavra glória nos relvados por onde passa.
A nossa história é uma história de trabalho. Trata-se, afinal, de um Clube que veste cor de sangue, cor de luta e cor de gente. É esse o ADN do Benfica, e quando os seus profissionais o interpretam em campo da forma que se tem visto, o futebol transforma-se em muito mais do que um simples jogo. Deve ser disto que falamos quando falamos de 'Mística'.
Não há Campeões morais. Mas se existem Campeões da seriedade, ao recordarmos as origens da desvantagem pontual que o Campeonato ainda reflecte, não podemos deixar de atribuir essa menção ao conjunto 'encarnado'. Tal não irá contar para as estatísticas oficiais, mas deve, ao menos, servir para reforçar o orgulho na grande equipa que temos.
Este Benfica supera, largamente, a capacidade do analista para o qualificar e, mais do que escrever sobre ele, deixa-nos a vontade de, simplesmente, o contemplar e nos deleitarmos com o aroma do seu inigualável perfume."
Luís Fialho, in O Benfica
Considerações (Marítimo)
"Quando o Marítimo marcou o golo a 15 minutos do final, imagino o gáudio que se apossou dos anti-benfiquistas deste País. Foi a corrupção, a mediocridade, a sabujice, o lambe-botismo, os pobres de espírito, os incultos e os analfabetos. É uma minoria pequena, mas nefasta, que só empobrece o lugar onde habitam.
Pedro Martins foi medíocre no final do jogo. Podia ter sido sincero e comentar o que viu. Mas não. É por isso que eu mantenho o que disse há muitos anos: o treinador português não tem expressão a nível externo. É ver por onde eles andam: Turquia, Grécia e países do 3.º Mundo. Todos os que por aí gravitam, tecem hossanas a quem corrompeu o Futebol em Portugal. Vamos ficar com atenção aos resultados que o Marítimo vai fazer até ao fim do Campeonato. É por isso que eu acho difícil recuperar os oito pontos. Continuam a ter medo do Al Capone.
Uma coisa que é preciso esclarecer é se os treinadores Daúto Faquirá e Jardim, do Olhanense e Beira-Mar, respectivamente, estiveram, ou não, em Sevilha há 15 dias atrás e em que condições. A ser verdade, uma coisa destas é caso de Polícia, Ministério Público, Liga e por aí fora.
O próximo jogo de Hóquei em Patins pode decidir o título. Se mantivermos a garra, a cabeça fria e a inteligência para não entrarmos nos esquemas que nos vão preparar, acredito, piamente, que passaremos o obstáculo.
No Voleibol, tal como previ, três jogos, igual a três vitórias.
Um pedido final: o nosso treinador, Jorge Jesus, que não comente nada que diga respeito aos inimigos do Benfica. O desprezo é a melhor resposta que se pode dar a esses filibusteiros militantes."
José Alberto Pinheiro, in O Benfica
Objectivamente (Mística, Aniversário, Adeptos)
"Cada jogo do Benfica tem sido nos últimos meses um manancial de emoções! Tão fortes que queremos que assim se mantenham. O jogo frente ao Marítimo provou mais uma vez, que a Mística, a nossa «única Mística», está profundamente enraizada na equipa e nos adeptos que acreditam sempre! E essa fé tem movido montanhas. Vamos ver se ainda conseguimos chegar ao topo e manter o título que nos querem tirar à força com as habituais maningâncias do rival do Porto.
Mas em tempo de Aniversário é bom que olhemos o presente e festejemos o regresso do Glorioso à estabilidade, à paixão, aos hábitos de ganhar e ao ecletismo. O Benfica está a conseguir registos notáveis, quer a nível nacional, quer internacional, e isso deve-se à estabilidade na gestão que o presidente LFVieira tem conseguido manter com um rigor assinalável. Mas gostaria de referir as homenagens sentidas às Glórias do passado benfiquista que sempre temos na nossa memória. Recentemente, homenageámos Eusébio. Na entrega de emblemas, homenageámos o eterno Capitão Mário Coluna. Esta semana uma visita ao Cemitério dos Prazeres para lembrar Cosme Damião. O Benfica tem memória e gosta de homenagear os que lhe são mais queridos.
Esta semana mais um recorde que nos orgulha. A nova melhor marca de número de adeptos num estádio em Portugal esta época: 54.991 espectadores frente ao Marítimo! Traz-nos também uma reflexão. Saber porque é que ainda não conseguimos ser nós a escolher a melhor hora e o melhor dia para os jogos em casa. Tem sido uma luta titânica, essa que o presidente tem travado contra os interesses vários instalados no Futebol Português há muitos anos. Espero, e desejo muito sinceramente, que esta dura batalha seja levada até ao fim e que os direitos de transmissão televisiva e as incompreensíveis escolhas de dia e hora dos jogos do Benfica impostos por terceiros chegue ao fim!"
João Diogo, in O Benfica
Absurdos
"Semana após semana vou ampliando a capacidade dos meus maxilares face às estapafúrdias atitudes de protagonistas do desporto português. Gilberto Madaíl desloca-se propositadamente à sede da FIFA para pedir clemências e confirmar o que há muito se sabia. A Federação Portuguesa de Futebol está ilegal e irremediavelmente tem de obedecer. Já era hora de acabar com as birras próprias de uma discussão de taberna, em torno de um torneio de dominó ou sueca.
O Sporting iguala um recorde negativo de resultados consecutivos, e após novo desaire há quem fique orgulhoso com o desempenho esforçado, apenas isso, do clube, e jubile por ter obrigado o Benfica a sofrer até ao último minuto. É este conformismo miserabilista que enfraquece e despacha para o chinelo o prestígio do Sporting. De repente até soa admissível a permanência de José Couceiro como treinador do clube na próxima época. Nestes cenários despropositados incluem-se as justificações do ex-dirigente leonino para assumir o cargo. Entre os dois caminhos consentidos, demitir-se ou ocupar a cadeira do míster, optou pelo pior. Para passar pela humilhação de ver recordadas as suas declarações quando assumiu as pretéritas funções no Sporting, negando todas e quaisquer tentações de substituir Paulo Sérgio, era preferível dar honra às suas palavras. De facto, se até Simão Pedro negou conhecer Cristo para salvar a pele, por que não admitir o mesmo de um comum mortal?
No corolário deste rol, a insólita demissão de Fernando Mota. Observando superficialmente a decisão, julgarão que o meu espanto contradita o que o parágrafo anterior reclama. Vejamos. Face a um erro administrativo, de um qualquer funcionário (?) da Federação Portuguesa de Atletismo, o seu responsável maior carrega as dores de toda a equipa, impedindo uma caça às bruxas no interior da instituição. Emociona-se nas justificações públicas, mas não deixa de puxar pelos galões, evidenciando o numero de medalhas conquistadas durante 30 anos, e, curioso, aguarda que o seu sucessor seja algum dos seus vice-presidentes. Um deles, a propósito, é o seu irmão.
Com os focos apontados para a exoneração de Fernando Mota, ignorou-se a substância da noticia. Sara Moreira, com uma das melhores marcas mundiais nos 3 mil metros, foi inscrita, por alguém, nos 1.500, no Europeu de pista coberta de Paris, e assim impedida de dar prossecução às centenas de quilómetros de treino, aos sacrifícios que esta disciplina obriga, e possibilitar retorno aos patrocinadores que acreditaram no seu valor, e assim veem defraudadas as suas expectativas.
A Sara vive das suas capacidades físicas e é a única que, verdadeiramente, não abandona as suas responsabilidades correndo na prova dos 1.500 m. É pisando este absurdo que a Sara dá a cara por Portugal, enquanto outros espreitam o futuro, quiçá noutros cargos."
O Sporting iguala um recorde negativo de resultados consecutivos, e após novo desaire há quem fique orgulhoso com o desempenho esforçado, apenas isso, do clube, e jubile por ter obrigado o Benfica a sofrer até ao último minuto. É este conformismo miserabilista que enfraquece e despacha para o chinelo o prestígio do Sporting. De repente até soa admissível a permanência de José Couceiro como treinador do clube na próxima época. Nestes cenários despropositados incluem-se as justificações do ex-dirigente leonino para assumir o cargo. Entre os dois caminhos consentidos, demitir-se ou ocupar a cadeira do míster, optou pelo pior. Para passar pela humilhação de ver recordadas as suas declarações quando assumiu as pretéritas funções no Sporting, negando todas e quaisquer tentações de substituir Paulo Sérgio, era preferível dar honra às suas palavras. De facto, se até Simão Pedro negou conhecer Cristo para salvar a pele, por que não admitir o mesmo de um comum mortal?
No corolário deste rol, a insólita demissão de Fernando Mota. Observando superficialmente a decisão, julgarão que o meu espanto contradita o que o parágrafo anterior reclama. Vejamos. Face a um erro administrativo, de um qualquer funcionário (?) da Federação Portuguesa de Atletismo, o seu responsável maior carrega as dores de toda a equipa, impedindo uma caça às bruxas no interior da instituição. Emociona-se nas justificações públicas, mas não deixa de puxar pelos galões, evidenciando o numero de medalhas conquistadas durante 30 anos, e, curioso, aguarda que o seu sucessor seja algum dos seus vice-presidentes. Um deles, a propósito, é o seu irmão.
Com os focos apontados para a exoneração de Fernando Mota, ignorou-se a substância da noticia. Sara Moreira, com uma das melhores marcas mundiais nos 3 mil metros, foi inscrita, por alguém, nos 1.500, no Europeu de pista coberta de Paris, e assim impedida de dar prossecução às centenas de quilómetros de treino, aos sacrifícios que esta disciplina obriga, e possibilitar retorno aos patrocinadores que acreditaram no seu valor, e assim veem defraudadas as suas expectativas.
A Sara vive das suas capacidades físicas e é a única que, verdadeiramente, não abandona as suas responsabilidades correndo na prova dos 1.500 m. É pisando este absurdo que a Sara dá a cara por Portugal, enquanto outros espreitam o futuro, quiçá noutros cargos."