sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Esclarecedor


Fonte: Eu só quero o Benfica Campeão

O caminho para o título ajudou muito a obter estes resultados, mas isto só foi possível com muito profissionalismo por quem dirige o Benfica, e da inigualável militância dos adeptos do Benfica.
Mesmo 'amputados' das merecidas receitas televisivas, mesmo 'prisioneiros' de um mercado interno muitíssimo limitado, mesmo condicionados por resultados desportivos abaixo do nosso potencial nas últimas décadas (devido essencialmente a factores externos ao Benfica), conseguimos estar entre os primeiros na Europa...
Costumo defender que Portugal, e os nossos adversários, não 'merecem' o Benfica. Quando nós os Benfiquistas, reclamamos publicamente a nossa dimensão gigantesca, nacional e internacionalmente, costumamos ser ridicularizados pelos anti-Benfica, mas de vez em quanto, aparecem 'provas' como estas, e nestas alturas, só ouvimos 'silêncio'!!!

Fitas boas

"Há fintas e há fitas. Normalmente as segundas impõem-se quando as primeiras falham e, sobretudo, quando falham clamorosamente. A águia levantou voo e foi mostrar ao dragão que não há vencedores antecipados, mesmo quando jogam em casa e não conseguem dissimular o triunfalismo, que acaba sempre por ser uma forma irritante e provinciana de arrogância. A águia tinha umas contas para acertar e não podia, nem queria, deixá-las adiadas. Foi a jogo e ganhou o jogo, nem sequer se mostrando ou sentindo inferiorizada por estar em inferioridade numérica. Quando uma águia está firmemente determinada a ganhar, até com uma asa apenas consegue cumprir esse desígnio.
Continuando no domínio, sempre meio poético, da linguagem metafórica, poderá dizer-se que há estrelas que sobem e outras que entram em ciclo descendente. O homem é o único ser da Natureza que consegue fitar o sol, mas deve ter cuidado ao fazê-lo para não ficar cego pelo excesso de luz que lhe aquece e preenche o ego. O ego deve ser ainda mais contido e controlado quando não se tem obra feita que permita 'cantar de galo', muito menos na presença altaneira de uma águia a sério.
Vai daí, as fintas deram lugar às fitas, e até os que dizem 'incríveis' começaram a atirar-se para o chão, simulando faltas que nunca existiram e fingindo uma indignação que só o mau perder talvez seja capaz de justificar.
Dói muito perder em casa, sem ser por acaso, quando se recebe quem está a jogar melhor e nem sequer precisa de 'cantar de galo' para evitar que o dragão vomite labaredas de convencimento pelas narinas abertas ao vento.
Esta podia ser uma história simbólica, com personagens fortes, para contar às crianças. Mas, vendo bem, é muito mais do que isso. É a história do voo de uma águia que não desiste de ver o seu esforço engrandecido com a coroa de um título renovado. E não há fitas boas que cheguem para iludir o olhar de quem sabe ver e julgar.
Fitas... só mesmo no cinema, mas se possível de muita qualidade."
José Jorge Letria, in O Benfica

Sem vergar nem quebrar

"Na minha Beira Baixa natal, aprendi, pelo exemplo, o que representava ser um povo da ‘rama do castanheiro’. Entre a teimosia de não vergar e a resistência epidérmica a quebrar está uma crença telúrica de que vivemos o Mito de Anteu porque, independentemente de onde nos encontremos, trazemos connosco as encostas da Serra da Gardunha. E, quando tudo parece perdido, sabemos que desistir não é opção.
Olho para o nosso Benfica, sinto a inabalável crença do benfiquismo e encontro essa mesma crença, essa mesma fé, essa mesma cepa comparável à estrutura de quem é feito da ‘rama do castanheiro’.
Ninguém pode desistir no meio da tempestade. Ninguém pode olhar para o atraso pontual no campeonato e renegar a cepa do benfiquismo, desistindo. E ninguém o está a fazer. A equipa luta com a abnegação de quem, contra a frieza dos números, tem uma crença total nas suas próprias capacidades para renovar o título de campeão nacional. Nós, os benfiquistas, acompanhamos a equipa nessa crença. Adeptos e equipa vão a par nesta teimosia de não quebrar nem torcer diante das adversidades. Perante esta demonstração de fé inabalável, os adversários demonstram-se nervosos, desorientados e receosos.
Os que se dizem observadores imparciais (como se os houvesse…) demonstram cepticismo e chamam ilusão a toda esta fé e obstinação do benfiquismo. Não percebem que, como escreveu Miguel Torga, “Triunfar é ir cego para a meta, contra a força dos próprios impulsos. Os deuses do êxito, quando nos abençoam, querem-nos tão desalmados como eles.”
É assim que nos sentimos, abençoados pelos deuses do êxito, sabendo que triunfaremos se mantivermos este sonho, esta ousadia de nos recusarmos a ver a derrota, de nos recusarmos a vergar e quebrar. Tal como aprendi com o povo da ‘rama do castanheiro’, tal como aprendi com o benfiquismo."
Pedro F. Ferreira, in O Benfica

Continua a maratona !!!

Benfica 64 - 73 Corruptos
Reed(16), Ramos(10), Heshimu(10), Jenkins(8), Minhava(5), Carreira(3), Eky(3), Tavares(3), Mascarenhas(2), Elvis(2), Williams(2)

A história repete-se, nas vésperas de um importante compromisso Europeu, o Benfica é obrigado a fazer 3 jogos num 'fim-de-semana'!!! Ridículo...
Os Corruptos estavam 'picados' pela última derrota, e portanto demonstraram mais 'vontade' em ganhar o jogo, no meio de uma arbitragem super incompetente, o factor motivação acabou por ser decisivo, num jogo nivelado por baixo.
Apesar da derrota, os Corruptos ainda não ganharam o troféu, nem o Benfica ficou definitivamente afastado, a consequência mais preocupante acaba por ser a lesão do Ben Reed, esperamos que não seja grave...