sábado, 8 de janeiro de 2011
Objectivamente (FPF)
"O imbróglio que sustenta o Futebol na mentira não tem fim à vista!
Apesar de o Governo, pela voz de Laurentino Dias, ter enviado um aviso sério às Associações para se meterem na Lei, os mais poderosos, como Lourenço Pinto e o novo candidato à Federação Portuguesa de Futebol, Horácio Antunes da Associação de Futebol de Coimbra, dão um NÃO rotundo e tentam arranjar apoios noutras Associações para irem adiando «sine die» a aprovação dos estatutos do novo regime jurídico.
Queixam-se as Associações de que vão perder votos. E, perguntamos nós, se tem direito a exercer esse poder quem o exerce mal, ou quem tem dado fortes sinais de corrupção e de impunidade ao longo dos últimos 30 anos?!
É vergonhosa a forma descarada como se organizam e combatem aquilo que são regras impostas pela FIFA, através da FPF, para que os órgãos disciplinares de justiça e ARBITRAGEM passem para domínio da FPF e saiam do domínio da Liga. É aqui que está o «busilis». Essa palavra mágica «ARBITRAGEM» tem sido o cavalo de batalha dos Lourenços Pintos, dos Adrianos Pintos, dos Pintos da Costa, dos Coutadas, dos Horácios, dos Valentins, dos Pintos de Sousa, etc, etc, do nosso desgraçado Futebol Português! Está entregue a esta gente que não o quer regenerar! E não querem auto-regenerar-se!
E, depois, os sinais que recebem de fora dão-lhes força. Cometem crimes, são condenados por determinados órgãos e são absolvidos por outros. Vão para os tribunais comuns, recorrem, alegam, servem-se da multifacetada Lei geral do País e são absolvidos porque as únicas provas incriminatórias - ESCUTAS TELEFÓNICAS - SÃO ANULADAS. Claro que depois até têm o desplante de pedir indemnizações do Estado Português pelo incómodo que lhes causou todos estes processos!
Que fazer, pois, perante isto?
Alguém tem a resposta?"João Diogo, in O Benfica
Férias
"O Futebol Português tem originalidades que o distinguem de países europeus com mais Futebol, mais praticantes, mais competitividade e mais afluência aos estádios.
A primeira dessas originalidades é o número exagerado de equipas que disputam o escalão principal: 16, num país com 10 milhões de habitantes e 89 mil quilómetros quadrados de superfície. Na Alemanha, com oito vezes mais população e quatro vezes mais território, o campeonato principal é disputado por 18 equipas.
Segunda originalidade é o facto do calendário e horários dos jogos serem ditados pela TV. Bem pode uma equipa querer jogar à tarde e encher as bancadas com famílias e novos espectadores, que a TV manda e a Liga obedece: jogos de sexta a segunda, no prime time.
Terceira originalidade é que entre as 16 equipas que disputam o presente Campeonato, apenas três alcançaram o título de Campeão, sendo que a maioria joga na retranca com o objectivo da manutenção. Em Inglaterra, das 20 equipas que disputam a Premier League, 13 já conquistaram o título.
E nos últimos anos foi introduzida uma originalidade no Campeonato de Portugal. Para além do defeso e sem razões meteorológicas, o Futebol mete férias pelo Natal e pára com frequência o Campeonato principal plantando outras competições aos fins-de-semana. Com tantas paragens é evidente que o Futebol perde qualidade. Mas a qualidade do Futebol não é a maior preocupação dos donos da bola, sempre mais interessados na conquista à ganância de títulos e dos respectivos proveitos.
Perante este estado de coisas, só o Sport Lisboa e Benfica ergue a voz. Aliás, o Benfica é, praticamente, a única voz a solo, num cenário em que quase todos se integram no coro dos interesses sob a batuta do sistema."
João Paulo Guerra, in O Benfica
A ameaça de Vítor Pereira
"A história demonstrou que, quando a justiça de Atenas matou o seu mais célebre pensador, a cicuta matou a justiça e ajudou a eternizar o pensador. Na miopia do presente, quem lidera os árbitros que no jogo têm a obrigação de aplicar as regras com justiça considera que faz justiça ameaçando quem se queixa das injustiças.
Na semana passada, Jorge Jesus referiu-se, numa entrevista, às más arbitragens que têm influenciado resultados e, consequentemente, a pontuação dos clubes.
A resposta de Vítor Pereira foi desajustada, canhestra e pequenina. Foi uma resposta tendenciosa, ao nível das arbitragens perpetradas pelos árbitros que ele dirige. Vítor Pereira não argumentou, não refutou com factos e não demonstrou a hipotética falta de razão de Jorge Jesus. Vítor Pereira, para demonstrar a sua razão em desfavor da razão alheia, limitou-se a ameaçar o Benfica, dizendo que quem se queixa das injustiças será ainda mais injustiçado.
Já me habituara a ver Vítor Pereira em ladainhas de circunstância. Durante bastante tempo era uma ladainha em tom de ‘ora pro nobis’, pedindo paciência, compreensão e profissionalização para os “seus” árbitros apanhados em escutas pouco dignas no processo “Apito Dourado”. Agora, ameaçando o Benfica, a ladainha saiu-lhe errada, pois, onde ele antecipa um silêncio medroso por parte dos benfiquistas, vai colher um dobre a finados sobre o seu feudo arbitral.
É importante que os ameaçadores do presente aprendam para o futuro uma lição que já vem do passado: o camelo e o burro são os únicos animais que ajoelham para aceitar a carga. Está para vir a primeira ameaça que faça ajoelhar o benfiquismo."
Pedro F. Ferreira, in O Benfica
Na semana passada, Jorge Jesus referiu-se, numa entrevista, às más arbitragens que têm influenciado resultados e, consequentemente, a pontuação dos clubes.
A resposta de Vítor Pereira foi desajustada, canhestra e pequenina. Foi uma resposta tendenciosa, ao nível das arbitragens perpetradas pelos árbitros que ele dirige. Vítor Pereira não argumentou, não refutou com factos e não demonstrou a hipotética falta de razão de Jorge Jesus. Vítor Pereira, para demonstrar a sua razão em desfavor da razão alheia, limitou-se a ameaçar o Benfica, dizendo que quem se queixa das injustiças será ainda mais injustiçado.
Já me habituara a ver Vítor Pereira em ladainhas de circunstância. Durante bastante tempo era uma ladainha em tom de ‘ora pro nobis’, pedindo paciência, compreensão e profissionalização para os “seus” árbitros apanhados em escutas pouco dignas no processo “Apito Dourado”. Agora, ameaçando o Benfica, a ladainha saiu-lhe errada, pois, onde ele antecipa um silêncio medroso por parte dos benfiquistas, vai colher um dobre a finados sobre o seu feudo arbitral.
É importante que os ameaçadores do presente aprendam para o futuro uma lição que já vem do passado: o camelo e o burro são os únicos animais que ajoelham para aceitar a carga. Está para vir a primeira ameaça que faça ajoelhar o benfiquismo."
Pedro F. Ferreira, in O Benfica
Ano Novo, Vida Nova. Será?
"Vamos a alguns factos recentes. Dia 2 no 'estádio do ladrão', o genro do Garrido fez uma arbitragem vergonhosa, de bradar aos céus. Mesmo assim, nada adiantou, nem o 'incrível' resolveu nada. Aqui, verifica-se que foi ano novo, velhos hábitos. O Benfica entrou tal como acabou. A jogar um bom futebol, a dar espectáculo, a criar novas esperanças. Aliás nesta santa terrinha somos o único clube em crescimento contínuo. Hoje, somos 6 milhões, amanhã seremos 7, daqui a uns 10/12 anos seremos 8. À custa de quem? Por um lado, de um clube sem presente, por outro lado, de um clube sem futuro. É que por muito que queiram, ou não, deixámos de ser uma mera equipa de Futebol para passarmos a ser uma Instituição das mais poderosas deste País. O Benfica do descrédito, da penúria, da vergonha, da falta de credibilidade, acabou. Por tudo isto, e muito mais, é que eu digo muito obrigado Sr. Luís Filipe Vieira.
As nossas modalidades também estão em crescendo e recomendam-se. Estamos a cimentar o presente e a ganhar o futuro. Quem tiver oportunidade de ver através do nosso canal toda a Formação das modalidades, verá a despontar mais-valias nas mesmas, que cedo ou tarde, irão reforçar os planteis seniores. Por falar em Formação, estou em crer que 3/4 futebolistas irão integrar o plantel da próxima temporada (o que não é fácil), pois temos um excelente naipe de jogadores.
Para terminar, também eu quero uma águia a voar no nosso estádio. Que estou convencido, a seu tempo, se irá verificar. O que não entro é em choradeiras, nem vou carpir mágoas em pseudo Conferências de Imprensa por 'dá cá aquela palha'.
Ah! E o único Barnabé que conheci era um indivíduo que tocava tangos, e mal, e era muito bem pago."
José Alberto Pinheiro, in O Benfica