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domingo, 6 de agosto de 2017

Pizzi, Jonas e Seferovic escreveram a mensagem do Benfica para os rivais

"Ainda o que impede o Vitória de Guimarães de conquistar títulos.

O Benfica começa a época como terminou a anterior. A festejar.
Perante um Vitória de Guimarães que chegou a ameaçar no segundo tempo – incrível o falhanço de Hurtado, num período de inexplicável passividade dos encarnados no seu sector mais recuado – construiu um triunfo justo e que até podia ter sido mais gordo. Nem sempre os avançados da equipa de Rui Vitória definiram as jogadas, sobretudo no seu final, da melhor forma.
Há várias ideias a retirar do triunfo do campeão em Aveiro:
A primeira é a continuidade da influência de Pizzi na equipa. Chegou mais tarde ao grupo, mas mesmo assim não se esperava outra coisa que não a titularidade na Supertaça, à qual acrescentou participação bem activa nos três golos. Assinou o cruzamento que acabou nos pés de Jonas, após intervenção de Miguel Silva, e depois as duas assistências dos restantes.
À influência de Pizzi junta-se a classe inesgotável de Jonas, e nada disto é novo. Será sobre estes dois jogadores, caso mantenham sempre os índices físicos normais, que assentará grande parte do (bom) futebol encarnado.
Seferovic assume-se desde já como o melhor candidato a materializar as ideias dos dois cérebros da equipa. O suíço está a meio caminho entre Jiménez e Mitroglou. Fisicamente muito forte, aguenta o choque – até o procura – e segura a bola tal como o grego, mas é depois também capaz de arrancar para a baliza como o mexicano. Fez um jogo muito inteligente (e desgastante), e até marcou. A manter o nível e também os golos, será mesmo reforço, e até mesmo mais fácil de ligar a Jonas.
Rui Vitória terá encontrado em Grimaldo-Cervi a melhor dupla para o flanco esquerdo. O espanhol e o argentino estão em permanente dinâmica quer a atacar quer a defender, e dificilmente haverá melhor solução dentro do plantel. Faltará saber se Grimaldo consegue resistir melhor às lesões – hoje voltou a queixar-se e saiu mais cedo.
Se André Almeida mostrou ser (a única aparente) opção válida como lateral-direito – Buta e Pedro Pereira nem convocados foram –, sobretudo se a equipa não estiver sempre a exigir arrancadas do meio-campo para a frente, já Jardel e o histórico Luisão, mesmo sem erros de palmatória, não conseguiram puxar dos galões quando os vimaranenses ameaçaram a baliza de Varela. É uma dupla que precisa de ser reconsolidada, e ainda haverá um caminho a percorrer nesse sentido, uma vez que, a acrescentar, o guarda-redes já nem Júlio César foi. E, mesmo se fosse, obrigaria a movimentos diferentes dos que Ederson exigia.
Será injusto julgar Bruno Varela por uma exibição – e até terá sido uma exibição a alimentar-se da confiança –, mas a verdade de não foi jogo em que transmitisse presença e segurança inabaláveis. O mesmo poderá dizer-se de Miguel Silva, do outro lado, ele que até foi noticiado como alvo do Benfica. Não foi uma noite feliz para os guarda-redes. Varela, no golo sofrido, e Miguel Silva, nos dois primeiros consentidos, ficaram aquém do exigido a um guardião de equipa de topo.
Com três saídas no sector, a defesa continuará a ser a maior preocupação para já de um candidato que está longe de estar tão em crise como alguns anunciaram. Rui Vitória aí corre contra o tempo, talvez ainda a pensar numa ou noutra solução de mercado que acrescentem valor, tendo de ter consciência de que há outras equipas, em Portugal e sobretudo na Europa, que saberão explorar fragilidades tão expostas como naquele período de apatia evidente durante a segunda parte.
A certeza é que, depois da festa, o nível de exigência continuará alto.
Apesar das tais fragilidades, com o triunfo na Supertaça, primeiro jogo oficial da época, o Benfica deu o tom para o que aí vem. Um tom firme, audível para os outros pretendentes ao título. A resposta dos rivais segue dentro de momentos.

P. S. Foi um Vitória com erros defensivos a mais – sobretudo para finais, para jogos que valem troféus – aquele que se apresentou em Aveiro. Estando lá a atitude, a vontade e também a qualidade técnica individual, essa é a diferença que ainda impede a equipa de Pedro Martins de conquistar títulos. O clique de que muitos falam. No entanto, quando olhamos para o resto que fez, e assentando as ideias numa prova de continuidade, volta a prometer uma época consistente. Até à próxima final."

4 comentários:

  1. Espero, desejo e creio numa 'gracinha' do VSC de Pedro Martins, logo à 3ª jornada !...

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  2. O gr do Vitória foi o melhor jogador da sua equipa. Tirou pelo menos 3 golos ao Benfica.

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  3. O gr do Vitória foi o melhor jogador da sua equipa. Tirou pelo menos 3 golos ao Benfica.

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